Em sua estratégia de atuação, a ISA CTEEP analisa os impactos sociais, ambientais e econômicos que suas atividades possam trazer, buscando equilibrar as necessidades de crescimento do seu negócio e as demandas da sociedade.
A Empresa considera como públicos para engajamento os seus colaboradores, clientes, acionistas e investidores, fornecedores, a sociedade e o estado. A definição desses stakeholders utiliza como critério o envolvimento, direto ou indireto, mantido com cada público que pode ser impactado por suas atividades ou impactar de forma relevante o negócio. Esse conceito também é abordado na Diretriz Corporativa para Gestão de Sustentabilidade Empresarial, publicada pela ISA e aplicável à ISA CTEEP e às demais empresas controladas. G4-24, G4-25
Para manter um relacionamento frequente e ativo com os seus diversos stakeholders, a ISA CTEEP promove uma série de ações que envolvem desde a publicação do Relatório Anual e de Sustentabilidade até a participação em eventos, fóruns e encontros do setor. A Empresa conta ainda com diferentes canais de comunicação e relacionamento, que consolidam o diálogo permanente com esses públicos:
Pelo segundo ano consecutivo, a ISA CTEEP aplicou a Pesquisa Corporativa de Reputação, utilizando a metodologia RepTrack do Reputation Institute, com o objetivo de identificar a percepção dos seus stakeholders sobre a gestão da reputação e a percepção que os mesmos possuem sobre a Companhia.
A pesquisa foi aplicada para os grupos de interesse Colaboradores e Acionistas, na forma quantitativa e Clientes, Estado, Academia e Entidades de Classe, na metodologia qualitativa. Em todos os grupos foi identificada uma melhoria na avaliação em relação à mesma pesquisa aplicada em 2013.
Importantes referenciais de gestão para a sustentabilidade orientam a atuação da ISA CTEEP, por meio dos instrumentos utilizados pela controladora. Um deles é o Pacto Global, do qual a Companhia é signatária desde 2011, comprometendo-se e apresentando avanços anualmente em relação a dez princípios de Direitos Humanos, Direitos do Trabalho, Proteção do Meio Ambiente e Combate à Corrupção.
Outro importante norteador é o Dow Jones Sustainability Index (DJSI). A atuação da ISA CTEEP, e consequentemente de suas subsidiárias, tiveram importante participação para o ingresso da ISA no índice em 2015 e permanência em 2016. Anualmente, a ISA CTEEP aplica um autodiagnóstico baseado no DJSI, com o objetivo de apurar o estágio de desenvolvimento da Empresa em relação a temas ligados à sustentabilidade, identificar os gaps e implementar melhorias de gestão por meio de um plano de ação estruturado que envolve diferentes departamentos da Companhia. O plano de melhorias para 2016 foi integralmente cumprido e envolveu iniciativas relacionadas aos temas: direitos humanos, gestão de fornecedores e gestão socioambiental.
A ISA CTEEP também segue os requisitos da norma ABNT NBR ISO 14001, uma vez que a mantém um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) desde 2012 e incorpora, desde então, uma série de melhorias em processos que se estendem às subsidiárias com controle integral, como o monitoramento da legislação ambiental; a padronização de monitoramentos e controles ambientais; e a adoção de medidas para a redução de impactos ambientais.
Preparar os colaboradores e a Empresa para o novo ciclo de crescimento do negócio. A partir desse posicionamento, a ISA CTEEP adotou, em 2016, um novo olhar para o processo de gestão de pessoas, com a materialização de ações mais estratégicas e direcionadas às necessidades futuras da Companhia.
Além de investir na capacitação das equipes, a atuação em RH passou a ter um enfoque mais sistêmico, promovendo a criação de um ambiente de trabalho propício aos desenvolvimentos individual e coletivo, em sinergia com as demandas do negócio.
Fruto da revisão desse modelo, todas as áreas de backoffice e operação passaram a contar com a figura do Consultor BP (Business Partner), um profissional que atua como parceiro de negócio de RH com a missão de promover a aproximação com as demais áreas e servir como facilitador para os temas ligados à gestão de pessoas.
Esse movimento foi fundamental para garantir o funcionamento sinérgico e a evolução conquistada no ano, reforçando a importância dos colaboradores na conquista dos resultados alcançados.
Em 2016, o número de colaboradores da ISA CTEEP se manteve praticamente estável, com o aumento de apenas 12 colaboradores em relação a 2015, totalizando 1.481 pessoas.
O percentual de mulheres apresentou pequeno aumento, passando de 11,00% para 12,22%. O equilíbrio de gênero é maior entre lideranças, profissionais administrativos, estagiários e aprendizes, e menor entre os técnicos operacionais. A Empresa não conta com metas relacionadas ao tema.
Em relação à faixa etária, 55,00% do quadro é formado por pessoas com idades entre 30 e 50 anos. Além disso, a Companhia conta com mais colaboradores com idade acima de 50 anos (24,00%) do que abaixo de 30 (21,00%). Os mais jovens estão concentrados na categoria Administrativa, além de estagiários e aprendizes.
Colaboradores próprios por Categoria Funcional |
Subtotal | Por gênero | Por idade | |||
---|---|---|---|---|---|---|
Feminino | Masculino | Menos que 30 | Entre 30 a 50 | Acima de 50 | ||
Conselheiros | 20 | 3 | 17 | 0 | 1 | 19 |
Presidente | 1 | 0 | 1 | 0 | 0 | 1 |
Diretores | 4 | 0 | 4 | 0 | 1 | 3 |
Gerentes | 24 | 5 | 19 | 0 | 11 | 13 |
Coordenadores e Especialistas | 85 | 16 | 69 | 0 | 46 | 39 |
Administrativos | 238 | 116 | 122 | 60 | 140 | 38 |
Técnicos Operacionais | 1.038 | 14 | 1.024 | 182 | 613 | 243 |
Estagiários | 64 | 22 | 42 | 64 | 0 | 0 |
Aprendizes | 7 | 5 | 2 | 7 | 0 | 0 |
Total | 1.481 | 181 (12,22%) | 1.300 (87,78%) | 313 (21,00%) | 812 (55,00%) | 356 (24,00%) |
Obs.: Os especialistas ficavam alocados na categoria Administrativos e, a partir de 2016, foram agrupados com coordenadores.
Do total de colaboradores, 62 são pessoas com deficiência, sendo 57 da área Administrativa e cinco da área Operacional. A ISA CTEEP não monitora de forma sistemática e estruturada outros indicadores de diversidade, como raça e etnia, nem o número e o perfil de colaboradores terceirizados de seus fornecedores.
Em 2017, o controle dessa informação deverá ser aperfeiçoado, pois a Empresa entende que dados como esses ajudam a compreender a diversidade dos perfis dos trabalhadores, enriquecendo o ambiente de trabalho. Ter conhecimento dos dados sobre a diversidade dos colaboradores permite identificar elementos para planejar de forma mais assertiva as comunicações, treinamentos, contratações e outras iniciativas de gestão humana.
Na ISA CTEEP, as relações de trabalho entre qualquer grupo, independentemente de suas características, seguem premissas éticas e de respeito mútuo, que são abordadas em instrumentos como a Política de Gestão Humana, o Código de Ética e a Declaração de Direitos Humanos.
A taxa de rotatividade diminuiu, passando de 7,68% em 2015 para 7,04% em 2016. O resultado, que demonstra a continuidade da valorização do capital humano, decorre do aumento no número de contratações e da redução de desligamentos no período.
A taxa de rotatividade (ou turnover) é calculada da seguinte maneira: são somadas as contratações e desligamentos, este número é dividido por dois, e depois dividido pelo total de colaboradores (com exceção de Conselheiros, Presidente, Diretores, Estagiários e Aprendizes). São considerados os desligamentos que foram efetuados por iniciativa do empregado e da Empresa, falecimento, justa causa e acordos bilaterais. Para identificar as causas de rotatividade a ISA CTEEP realiza entrevista de desligamento e pesquisa de clima como principais instrumentos, o que ajuda a identificar oportunidades de melhoria de gestão.
Categorias | 2015 | 2016 |
---|---|---|
Total de novas contratações | 104 | 107 |
Novas contratações por gênero – homens | 82 | 80 |
Novas contratações por gênero – mulheres | 22 | 27 |
Novas contratações por faixa etária – abaixo de 30 anos | 48 | 65 |
Novas contratações por faixa etária – de 30 a 50 anos | 55 | 38 |
Novas contratações por faixa etária – acima de 50 anos | 1 | 4 |
Total de desligamentos | 106 | 88 |
Desligamentos por gênero – homens | 97 | 72 |
Desligamentos por gênero – mulheres | 9 | 16 |
Desligamentos por faixa etária – abaixo de 30 anos | 6 | 9 |
Desligamentos por faixa etária – de 30 a 50 anos | 60 | 45 |
Desligamentos por faixa etária – acima de 50 anos | 40 | 34 |
Taxa de rotatividade - Global (%) | 7,68 | 7,04 |
Taxa de rotatividade por gênero – homens | 7,29 | 6,16 |
Taxa de rotatividade por gênero – mulheres | 11,07 | 14,24 |
Taxa de rotatividade por faixa etária – abaixo de 30 anos | 12,80 | 15,29 |
Taxa de rotatividade por faixa etária – de 30 a 50 anos | 6,38 | 5,12 |
Taxa de rotatividade por faixa etária – acima de 50 anos | 8,01 | 5,71 |
Obs.: Os especialistas ficavam alocados na categoria Administrativos e, a partir de 2016, foram agrupados com coordenadores.
A Companhia prevê que, nos próximos cinco anos, 202 colaboradores se aposentem por terem alcançado a idade ou período de contribuição previsto no Plano Previdenciário, ou seja, 14% de seu quadro atual. Desse grupo, quatro (2%) de cargos executivos, 61 de nível universitário (30%), 109 de nível técnico (54%) e 28 de nível operacional (14%). Os percentuais referem-se ao universo de colaboradores prestes a se aposentar e não ao quadro total de profissionais.
Se considerados os próximos dez anos, esse número sobe para 320 colaboradores com aposentadoria prevista, sendo seis executivos, 84 de nível universitário, 197 de nível técnico e 39 de nível operacional. O número de profissionais com aposentadoria prevista para até cinco anos representa 14% de todos os colaboradores da Empresa.
O cenário reforça a importância de fortalecer processos de transferência de conhecimento e de auxílio na transição desses colaboradores para a fase da aposentadoria, de forma que os mais experientes possam manter seu legado para as gerações futuras e, ao mesmo tempo, preparar-se para a nova fase de vida. Embora o intercâmbio de conhecimento ocorra informalmente por meio de projetos, não há, no entanto, um programa estruturado para preparação de profissionais para a aposentadoria. G4-LA10
Com o objetivo de preparar os colaboradores para os desafios do setor de transmissão de energia, a ISA CTEEP promove a realização de treinamentos e eventos, incluindo formação, capacitação e qualificação profissional do seu quadro funcional.
Durante o ano, foram investidos R$ 3,1 milhões para a realização de cursos técnicos e administrativos, incluindo o Programa de Incentivo à Educação. O montante é igual ao valor destinado em 2015.
Os cursos e treinamentos incluem as modalidades presencial, on-line à distância e no local de trabalho (on the job). Para todos os tipos de treinamento são considerados também eventos, internos e externos, como cursos, seminários, workshops, simpósios, conferências, palestras, fóruns, congressos e outros correlatos de interesse significativo e prioritário para a Empresa.
Um dos destaques de 2016 foi o reposicionamento do programa de desenvolvimento e liderança, com a implantação do primeiro módulo do Programa ELO (Evoluir, Liderar, Obter), que tem como principais objetivos:
Com a implantação do primeiro módulo (“Eu”) em novembro de 2016, de capacitação presencial para diretores e gerentes, os outros dois módulos (“Eu e a equipe” e “Eu e a organização”) serão promovidos em 2017, com a participação até o nível de coordenadores.
Categoria funcional | Horas de treinamento oferecidas | Média de horas de treinamento por colaborador | ||
---|---|---|---|---|
Masculino | Feminino | Masculino | Feminino | |
Diretores | 12,0 | 0,0 | 0,001 | 0 |
Gerentes | 294,0 | 8,0 | 0,200 | 0,005 |
Coordenadores | 2.436,5 | 119,5 | 1,670 | 0,082 |
Administrativos | 2.353,0 | 2.625,5 | 1,610 | 1,801 |
Técnicos operacionais | 50.851,5 | 698,0 | 34,880 | 0,479 |
Estagiários | 1.740,0 | 880,0 | 1,190 | 0,604 |
Total | 57.687,0 | 4.331,0 | 39.551,0 | 2.971,0 |
Obs.: Os especialistas ficavam alocados na categoria Administrativos e, a partir de 2016, foram agrupados com coordenadores.
Quanto ao Programa de Incentivo à Educação, a ISA CTEEP possui parcerias e convênios com universidades, escolas de idiomas, associações, centros de pesquisa, institutos e sindicatos. Os colaboradores ativos (exceto estagiários, aprendizes e terceiros), com no mínimo um ano de empresa, podem usufruir de um auxílio para custear despesas de estudos relacionados à área de negócio, avaliação de desempenho, entre outros critérios de elegibilidade.
Em 2016, foram registradas 122 inscrições, sendo 58 priorizadas para cursos técnicos e de graduação, 15 para cursos de idiomas e 10 vagas para pós-graduação, além das vagas concedidas nos anos anteriores e mantidas no subsídio. Do total investido em educação no ano de 2016, R$ 829.322,79 foram direcionados a programas de incentivo à educação.
Em 2016, a ISA CTEEP deu continuidade ao processo anual de avaliação e gestão de desempenho dos colaboradores. Realizada a partir do esforço conjunto entre líder e colaborador, essa é a principal ferramenta utilizada pela Companhia para aproveitar ao máximo o talento dos profissionais e, dessa forma, alcançar os resultados esperados. Sua realização, que é apoiada pela ferramenta Íntegro, contempla três etapas:
No ciclo 2016, 1.384 colaboradores participaram formalmente dessa avaliação, o que representa 97,4% do quadro da Companhia. Em 2015, foram 1.381 participantes ou 98,4% dos colaboradores.
Categoria funcional | Gênero | |
---|---|---|
Feminino | Masculino | |
Presidente | 0 | 1 |
Diretores | 0 | 4 |
Gerentes | 4 | 18 |
Coordenadoras | 8 | 56 |
Administrativos | 114 | 114 |
Técnicos | 13 | 1.024 |
Obs.: Os especialistas ficavam alocados na categoria Administrativos e, a partir de 2016, foram agrupados com coordenadores.
A Avaliação de Competências Humanas é um processo anual que contribui para o desenvolvimento sustentável do negócio e viabiliza o crescimento de todos os colaboradores, que são avaliados nas seguintes competências: Julgamento e decisão, Orientação a resultados e Construção de redes colaborativas. Os gestores são avaliados ainda em mais duas competências: Visão estratégica e Inspirar e motivar.
Além de permitir a avaliação de comportamentos de cada pessoa importante para o alcance de resultados da Empresa, a avaliação de competências favorece o direcionamento do plano de desenvolvimento pessoal dos avaliados e o diálogo claro de expectativas entre gestores e colaboradores. A metodologia de Avaliação de Competências adotada pela ISA CTEEP deverá ser implantada nas subsidiárias em 2017.
Os resultados da Pesquisa de Clima foram aprimorados em 2016, com 78% dos colaboradores considerando como positivos os aspectos voltados ao ambiente de trabalho (em 2015, esse índice foi de 69%, sendo considerado na época o mais positivo dos últimos cinco anos). No mesmo ritmo, o índice de desfavorabilidade caiu de 13% para 9%.
Esse desempenho inclui a ISA CTEEP em um grupo de empresas que são referência de mercado em gestão do clima organizacional, de acordo com a Hay Group, consultoria de gestão de negócios internacional. A Companhia também foi eleita uma das "Melhores Empresas para Trabalhar" pelo Great Place to Work (GPTW), instituto internacional que promove pesquisas organizacionais em 53 países.
Além do incremento de 9 pontos percentuais, um dos destaques da pesquisa foi a melhora no índice relacionado à liderança, o que demonstra que os colaboradores reconhecem o trabalho promovido pela Empresa para garantir a formação e o desenvolvimento de seus líderes.
A ISA CTEEP conta com uma Política de Saúde e Segurança do Trabalho (disponível em: http://goo.gl/qBlyQI), que orienta seus colaboradores próprios e terceirizados a uma postura preventiva e explicita aos princípios da ISA CTEEP em relação ao tema. Além disso, adota normas que orientam a gestão da rotina de saúde e segurança empresarial em aspectos como sinalização de segurança, gestão de prestadores de serviços, utilização de equipamentos de proteção individual, entre outros.
Em 2016, a ISA CTEEP intensificou sua gestão estratégica e preventiva voltada aos aspectos de Saúde e Segurança. Uma das primeiras medidas foi a ampliação do quadro de colaboradores técnicos dessa área e a mudança na estrutura de gestão das atividades desses profissionais, que passou a ser realizada diretamente por Recursos Humanos, e não mais pela Operação. Para melhorar a estrutura de atendimento às subsidiárias, houve um reforço na equipe, com a contratação de um técnico de segurança.
Para garantir o fortalecimento do tema em todos os níveis da Organização, um ponto fundamental foi a inclusão da “Segurança” como um dos traços a serem fortalecidos no processo de mudança cultural conduzido pela organização para que o alcance de sua estratégia em 2020. No sentido de fortalecer a cultura de prudência, a ISA CTEEP incorporou os Vetores de Segurança da ISA, uma espécie de check-list ou de regras-chave para preservar a integridade física dos trabalhadores, que foram adaptados para o perfil das atividades da ISA CTEEP e amplamente comunicados aos colaboradores.
No mesmo ano, o Trabalho com Tensão (TcT) passou a ser acompanhado regularmente pela área de Engenharia de Manutenção, com a intensificação da análise de processos e de eventuais falhas pelos Coordenadores de Linhas; os líderes de atividades receberam avaliação psicológica e treinamento técnico; e o Processo Mais (focado em capacitar e sensibilizar os colaboradores para um comportamento seguro) passou a ser sistematizado em toda a Empresa para que sua implementação total ocorra até o fim de 2017.
Para melhoria da estrutura de gestão, foi criado em 2016 o Comitê Gerencial de Saúde e Segurança do Trabalho, que reúne mensalmente colaboradores da ISA CTEEP e das subsidiárias, de diferentes níveis hierárquicos, para discutir temas-chave, analisar indicadores e instrumentar a tomada de decisão. São abordados assuntos como comportamento seguro, equipamentos de proteção individual e coletiva, riscos relacionados a empresas contratadas e estatísticas de acidentes no ambiente de trabalho.
A Companhia conta, também, com outras estruturas formais de gestão e de diálogo. Uma delas é a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), que teve um aumento de participantes, passando de 165 em 2015 para 195 em 2016, e deu continuidade à realização de reuniões ordinárias e de Encontros de Segurança. A Comissão representa 100% dos colaboradores da empresa. Além disso, no relacionamento com sindicatos representativos, a importância da prevenção, as regras para comunicações sobre ocorrências e as atribuições da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes foram temas mantidos nas pautas de reuniões bimestrais, além de abrangidos pelos acordos coletivos. G4-LA5, G4-LA8
O conjunto de melhorias de 2016, incluindo o fortalecimento da segurança como um traço cultural, o novo Comitê e a divulgação dos Vetores, formou a base para a estratégia em Saúde e Segurança em 2016, que foi materializada em: gestão estratégica e o planejamento; gestão técnica das atividades de campo; e gestão da saúde ocupacional (mais focada em quesitos obrigatórios).
Indicadores de saúde e segurança no trabalho | 2014 | 2015 | 2016 |
---|---|---|---|
Índice de severidade/gravidade de acidentes | 12,81% | 29,65% | 10,95% |
Taxa de lesões/frequência | 1,19% | 2,10% | 0,41 |
Número de lesões | 4 | 7 | 6 |
Taxa de doenças ocupacionais | 0 | 0 | 0 |
Número de doenças ocupacionais | 0 | 0 | 0 |
Taxa de dias perdidos / gravidade (TDP) | 12,81% | 1.8626,86% * | 10,95 |
Número de dias perdidos | 43 | 6.099 * | 160 |
Taxa de absentismo (TA) | 0,79% | 0,70% | 0,69 |
Horas programadas para trabalhar | 3.640.240,00 | 3.617.000,00 | 3,321918,51 |
Número de óbitos | 0 | 1 | 0 |
* O alto número de dias perdidos em 2015 e, consequentemente de sua taxa, se deve ao óbito ocorrido na Regional Taubaté, em decorrência do qual, de acordo com a NBR 14280, foram debitados 6.000 dias do indicador.
Indicadores de saúde e segurança no trabalho | Sede | Reg. SP | Reg. Taubaté | Reg. Bauru | Reg. Cabreúva |
---|---|---|---|---|---|
Índice de severidade/gravidade de acidentes (%) | 7% | 47% | 3% | 11% | 0 |
Taxa de lesões/frequência (%) | 0,36% | 0,89% | 0,54% | 0,77% | 0 |
Número de lesões | 1 | 2 | 1 | 2 | 0 |
Taxa de doenças ocupacionais (%) | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Número de doenças ocupacionais | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Taxa de dias perdidos / gravidade - TDP (%) | 7 | 47 | 3 | 11 | 0 |
Número de dias perdidos | 20 | 105 | 5 | 30 | 0 |
Taxa de absentismo - TA (%) | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Horas programadas para trabalhar | 971.303,08 | 539.695,54 | 447.363,45 | 626.910,30 | 736.646,16 |
Número de óbitos | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Obs.: Os indicadores do Centro de Operação de Transmissão (COT) e do Centro de Operação de Retaguarda (COR) estão consolidados na Regional Cabreúva
As atividades desempenhadas pelos colaboradores da ISA CTEEP não apresentam alta incidência ou risco de doenças relacionadas à sua ocupação. Dentre as diversas atividades necessárias ao serviço de transmissão de energia, há algumas realizadas em “zona controlada”, um perímetro classificado com risco acentuado de exposição a agentes potencialmente perigosos, neste caso, “eletricidade”. Para obter e manter a autorização para desempenhar suas atividades e para acessar essas áreas, os colaboradores passam por treinamentos e exames periódicos, que variam de acordo com os agentes ambientais identificados no local. Em 2016, 1.064 colaboradores estavam enquadrados nesse grupo. G4-LA7
Com o seu Programa de Qualidade de Vida, a ISA CTEEP promove diversas atividades voltadas para o bem-estar de seus colaboradores: ginástica laboral em todas as regionais e na sede, palestras para gestantes, exames periódicos, campanha de saúde ocular, vacinação contra gripe e apoio a atividades esportivas com a disponibilização de academia, a grupos de corrida e outras atividades esportivas.
A Companhia oferece ainda um Programa de Controle de Saúde, que contempla exames preventivos para diagnóstico do câncer de mama, aparelho reprodutor feminino, próstata, doenças renais e cardiopata.
Desde 2015, mantém um programa de acompanhamento nutricional focado na conscientização sobre opções de alimentos saudáveis para reforçar entre os colaboradores da sede a importância da alimentação saudável em seu dia-a-dia.
A ISA CTEEP vincula sua visão sustentável do negócio à prestação de serviços de qualidade, com eficiência, custos competitivos e acesso à informação confiável sobre o serviço oferecido. Em 2016, a carteira de clientes da Companhia era formada por 16 distribuidoras, 43 geradoras e autoprodutores, 14 transmissoras e 10 consumidores livres. G4-EU3
Categoria | 2014 | 2015 | 2016 |
---|---|---|---|
Distribuidoras | 16 | 16 | 16 |
Geradoras | 40 | 41 | 43 |
Transmissoras | 12 | 13 | 14 |
Consumidores livres | 7 | 9 | 10 |
Total de clientes | 75 | 80 | 83 |
Para ser reconhecida por seus clientes pela excelência na prestação de serviços de transmissão de energia elétrica, a Empresa mantém um Sistema de Gestão de Qualidade que segue as diretrizes do padrão normativo ABNT NBR ISO 9001:2008. G4-EU3
A ISA CTEEP monitora a satisfação dos clientes com foco nas atividades de operação e manutenção do sistema elétrico e nos serviços de engenharia e obras sob sua responsabilidade. Em 2016, foi realizada uma pesquisa de satisfação com dois importantes clientes: as distribuidoras de energia Elektro e EDP Bandeirante. Os resultados estão sendo analisados e serão compilados no primeiro semestre de 2017 para posterior elaboração de planos de ação voltados ao aprimoramento do relacionamento com clientes e dos serviços. G4-PR5
G4-26
O relacionamento da ISA CTEEP com acionistas, investidores e mercado é pautado pela transparência e segurança na divulgação de informações, pela isonomia de tratamento dedicado aos diferentes públicos e pelo compromisso ético mantido com esses stakeholders.
Como reconhecimento, a reunião Apimec realizada em 2015 na sede da Empresa, em São Paulo, com a presença do presidente da ISA, possibilitou que a ISA CTEEP fosse considerada uma das 10 melhores empresas na avaliação da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (APIMEC).
A Companhia disponibiliza diversos canais permanentes de comunicação com esse público:
No ano de 2016, a Empresa investiu na reestruturação do site institucional, o que refletiu na atualização e modernização da homepage de relações com investidores, contemplando uma série de funcionalidades que foram melhor distribuídas, além de se tornar responsiva para smartphones e tablets (ou seja, adaptável a diferentes plataformas).
G4-12, G4-26
A ISA CTEEP conta com 3.997 fornecedores ativos – aptos a serem contratados tanto pela Companhia como por suas subsidiárias. Com 1.112 deles (27,8%), manteve contrato ao longo do ano, para os quais foram destinados R$ 458,6 milhões em pagamentos por seus serviços e/ou produtos no período. O valor é 17% superior ao registrado em 2015 (R$ 380,3 milhões*). Desse montante, 99,59% (R$ 456,7 milhões) foi pago a fornecedores brasileiros. Com a melhoria no planejamento de demandas, a Companhia tem conseguido aglutinar compras para alcançar melhores condições de negociação.
Ao todo, foram realizadas 74 compras e contratações de fornecedores estratégicos em 2016, que integram categorias de equipamentos para linhas e subestações e de serviços como estudos e elaboração de projetos de linha de transmissão, comissionamento, fiscalização de obras, inspeções aéreas e terrestres, manutenção de linhas, gestão ambiental do projeto, conservação de faixa, sondagem e topografia. Os parceiros dessas categorias passam por uma análise mais criteriosa quanto à saúde financeira e capacidade de atendimento, além de outros fatores de risco.
O ciclo da gestão de fornecedores envolve, diferentes etapas, tais como: pré-cadastro dos fornecedores interessados em prestar serviços e ofertar produtos à ISA CTEEP; análise documental da empresa cadastrada; concorrência e negociação; seleção do fornecedor com melhor proposta técnica e comercial; cadastro completo do parceiro vencedor da concorrência; formalização contratual; acompanhamento do contrato e avaliação de desempenho; e medidas corretivas em caso de baixo desempenho, que pode envolver desde um plano de melhorias até o bloqueio do fornecedor.
Em 2016, a análise cadastral e documental ficou mais abrangente, adicionando aspectos sobre a saúde financeira da organização, o cumprimento de obrigações tributárias e trabalhistas e de aspectos ligados à prevenção de fraude e corrupção. No entanto, aspectos de direitos humanos e ambientais não são critérios avaliados nas etapas de seleção e monitoramento de desempenho. Compromissos socioambientais são contemplados apenas em um Termo de Compromisso dos fornecedores com a Empresa (de ciência obrigatória para as empresas que manifestam desejo de parceria com a ISA CTEEP) e também em cláusulas contratuais padrão. G4-EN32, G4-SO9, G4-LA14, G4-HR1, G4-HR10
Esse aspecto será melhorado, pois, em 2016, foi finalizada a revisão dos formulários de Avaliação de Fornecedores, que será aplicado nas etapas de seleção, monitoramento e encerramento de contrato, propiciando à ISA CTEEP uma visão mais ampla sobre o desempenho de seus parceiros, incluindo aspectos técnicos, de qualidade e socioambientais. A efetiva implementação será realizada em 2017. Os processos de acompanhamento e fiscalização existentes em 2016 não apontaram violações de direitos humanos, reais ou potenciais, incluindo de trabalho infantil e trabalho forçado ou análogo ao escravo, em operações próprias e terceirizadas. G4-HR5, G4-HR6
Outra medida importante em 2017 deverá ser a melhoria de gestão dos trabalhadores terceirizados. A Companhia possui diversos tipos de contratos em que é necessária a contratação de terceiros, como construção, estudos ambientais, limpeza, poda de vegetação, reparos, transporte de cargas, vigilância, manutenções prediais, consultorias, entre outros. No entanto, não há uma gestão sistemática desse público, incluindo dados como números de trabalhadores por contrato, perfis de atividades e de exposição a riscos, dias trabalhados, entre outras informações relevantes. Para 2017, está previsto o início dessa medição, priorizando contratos de maior impacto para a Empresa. Espera-se que, com o tempo, ações como essa tenham um impacto positivo na redução de ações trabalhistas movidas por terceiros, que em 2016 corresponderam a mais da metade das reclamações trabalhistas recebidas pela Empresa. Os casos não envolvem aspectos de direitos humanos. G4-LA15, G4-HR11, G4-EU17
(*) O valor informado no Relatório 2015 foi corrigido de R$ 301,6 milhões para R$ 380,3 milhões.
A cadeia de fornecedores da ISA CTEEP apresenta algumas características e complexidades específicas: poucas opções de fornecedores para materiais e atividades primordiais para o negócio (isoladores e serviços de instalação de cabos subterrâneos), empresas com baixo porte de atendimento, necessidade de programações antecipadas de compras de produtos importados, entre outras particularidades.
Para driblar esse cenário, a Companhia promove pesquisas de mercado, além de manter-se atenta a oportunidades de criar novos caminhos para parcerias. Uma ação nesse sentido é o processo de Desenvolvimento de Fornecedores, que foi o foco de atuação de um projeto estratégico em 2016.
A iniciativa foi realizada com um fornecedor convidado, que contou com o apoio da Companhia (e a orientação de uma consultoria contratada pelo controlador) para participar da implantação do Modelo de Desenvolvimento de Fornecedores da ISA. Além disso, uma equipe multidisciplinar, com colaboradores da ISA CTEEP e de suas subsidiárias, trabalhou em conjunto, ampliando as variáveis de análise sobre a relação de contratação e prestação de serviços. Nesse processo, foram identificadas oportunidades para redução de custos em futuras concorrências, diminuição de prazos, além do aumento da qualidade e da eficiência, que originaram um plano de ação a ser desenvolvido em 2017. G4-26
Em 2016, foi atualizado o procedimento de gestão de contratadas no âmbito da Saúde e Segurança, que estabelece a realização de integrações antes do início dos serviços e a verificação de requisitos obrigatórios, como treinamentos relativos a Normas Regulamentadoras aplicáveis ao setor.
Os colaboradores terceirizados que atuam nas atividades de construção, operação e manutenção (e em outras identificadas como potencialmente críticas para o negócio e/ou para a sociedade) devem participar das chamadas Reuniões de Integração. Nesses encontros, são orientados sobre os riscos aos quais estão expostos e como devem se comportar e atuar para garantir uma atuação segura. Em 2016, de acordo com as listas de presença distribuídas, 1.136 profissionais terceirizados participaram das reuniões de integração. G4-EU18
A Empresa não faz um levantamento sobre a representatividade desse número em relação ao total de trabalhadores de terceirizados.
Em sua relação com as comunidades, a ISA CTEEP preza pela responsabilidade dos impactos gerados por suas atividades. Atenta à segurança da população e dos serviços oferecidos, adota medidas preventivas e corretivas, aplicáveis a 100% de suas operações, que incluem: monitoramento e pleno atendimento a normas de segurança aplicáveis às suas atividades; restrições do uso de faixas de segurança (delimitação de uma área com largura adequada e segura para a construção, operação, manutenção e inspeção das linhas); manutenções preventivas; instalação de barreiras e sinalizações visuais; inspeções terrestres periódicas; treinamentos aos colaboradores; orientações aos moradores do entorno das instalações sobre a convivência segura com linhas e faixas de segurança; entre outras ações.
Como grande parte de suas linhas de transmissão estão localizadas em áreas urbanas, onde se concentra 89% do déficit habitacional brasileiro, mesmo com a adoção de medidas preventivas e corretivas, áreas livres como as faixas de segurança de transmissão de energia elétrica ficam vulneráveis a invasões – situação que aumenta a exposição da comunidade do entorno a riscos.
Por isso, sempre que identifica situações que exponham as pessoas a algum tipo de risco, a Empresa toma as devidas providências. Em uma identificação irregular, por exemplo, a ISA CTEEP notifica formalmente os ocupantes da área sobre os riscos de permanecerem no local. Caso a saída não seja voluntária, é realizada a reintegração de posse, sempre de forma articulada com o poder público local, incluindo Corpo de Bombeiros, Companhia de Engenharia de Tráfego, entre outros órgãos, para que as famílias realocadas possam ter acesso a programas de habitação do governo (se disponíveis) e para que sejam providenciados recursos adequados à reintegração, como ambulâncias, assistência social e apoio policial.
Em 2016, a ISA CTEEP realizou 29 reintegrações de posse envolvendo aproximadamente 2.465 pessoas impactadas. Esse deslocamento foi realizado com o objetivo de desocupar a faixa de segurança das linhas de transmissão e também para viabilizar a implantação de novos empreendimentos ou ampliações de empreendimentos existentes. O número de pessoas impactadas é calculado a partir de uma estimativa, que considera quatro pessoas por construção irregular. Dos deslocamentos realizados, nenhum caso gerou impactos econômicos que possam ser considerados como deslocamentos econômicos de população. G4-EU22
Em 2016, foi iniciada a estruturação de um projeto estratégico voltado à prevenção de ocupações irregulares e outros riscos sociais, com o objetivo de compreender as causas-raiz desses riscos e, assim, estruturar medidas preventivas e mitigatórias cada vez mais assertivas, com a colaboração de parceiros locais.
As solicitações de informações, queixas e reclamações são recebidas pelo canal Fale Conosco, acessível por meio do site institucional da ISA CTEEP. A solicitação é analisada e encaminhada para a área responsável. Depois, a resolução é informada a quem fez o contato, usando o e-mail oficial do Fale Conosco.
Em 2016, foram recebidas 228 reclamações sobre impactos das atividades da Empresa na sociedade, o que aponta aumento de 22,58% em relação a 2015, quando foram registradas 165 mensagens.
Das queixas recebidas em 2016, 100% foram encaminhadas para providências e 117 foram solucionadas no mesmo ano, o que representa 83% de resolução. Do total recebido, 136 estão mais relacionadas a impactos ambientais (como solicitação de limpeza de terrenos, de poda em vegetação e diminuição de ruído) e 92 são sobre invasões de faixas de segurança das linhas de transmissão. O índice de resolução melhorou em relação a 2015, quando foram finalizados 70% dos casos registrados no período (115 de 165 registros). Esse avanço foi possível por conta da contratação de serviço dedicado para o atendimento e pelo aprimoramento da plataforma tecnológica responsável pelo recebimento e encaminhamento das solicitações, que impactou também em um direcionamento mais assertivo de soluções por parte das áreas responsáveis.
Além do canal Fale Conosco, há um procedimento de comunicação ambiental nas subestações da Empresa, que define a rotina para registro, monitoramento e reporte de reclamações de terceiros, realizadas diretamente nas subestações. Em 2016 não houve nenhuma reclamação ambiental registrada por esse procedimento.
No campo da gestão socioambiental, a ISA CTEEP realizou um importante avanço em 2016, com a implantação, por meio de um projeto estratégico, do Modelo de Gestão Social no Ciclo de Vida do Ativo. A iniciativa, alinhada às diretrizes da ISA, permitiu analisar qual é a contribuição atual e esperada da gestão social realizada pela Empresa para a melhoria de sua reputação, o crescimento e a rentabilidade do negócio, a viabilidade de projetos e o relacionamento institucional.
O primeiro passo envolveu uma análise das ações já realizadas, no sentido de promover ajustes aos programas sociais para torná-los mais aderentes ao Guia de Gestão Social da ISA. Depois, foi feita uma análise mais aprofundada sobre a presença de riscos nas áreas de interferência do negócio, originados ou potencializados pela interação da comunidade com as instalações e faixas de segurança da Empresa – estudo que deu origem a uma Matriz de Criticidade.
Com base nesse levantamento, foi criado um Plano de Gestão Social Integral, que contempla diferentes perfis de iniciativas sociais e abrange medidas obrigatórias, complementares ao negócio (baseada em riscos) e voluntárias (voltadas à transformação social de regiões onde atua), aplicáveis a todas as operações da Empresa, incluindo suas subsidiárias controladas, com diferentes prioridades e perfis de atendimento.
Em sua atuação complementar, foi definida a máxima prioridade de atendimento pelo Programa Amigos da Energia aos municípios paulistas: Águas da Prata, Barretos, Barueri, Caieiras, Cajamar, Itapecerica da Serra, Jandira, Morro Agudo, Osasco, Promissão, São Paulo, São Roque e Taubaté.
A ISA CTEEP utiliza os patrocínios viabilizados por leis de incentivo fiscal como uma das maneiras de contribuir para o desenvolvimento sustentável de seu negócio e da sociedade. Em 2016, foram destinados R$ 1,5 milhão a essas iniciativas.
Para a seleção dos projetos, a Companhia avaliou fatores como a aderência às suas diretrizes de patrocínio e à Política Social da ISA; a efetiva aprovação pelo órgão público competente; o histórico de resultados (privilegiando projetos com relatórios públicos e, se possível, auditados por terceira parte); a reputação indicada na mídia e a partir da opinião de outras empresas parceiras; o impacto dos resultados (que devem ser demonstrados por meio de indicadores consistentes); a estrutura de atendimento da organização realizadora (em especial, das áreas jurídica e de relacionamento institucional); e as oportunidades de relacionamento e engajamento de colaboradores e outros públicos de interesse com o projeto. Como resultado, em 2016 os projetos patrocinados pela ISA CTEEP foram:
G4-16, G4-26
Em continuidade ao processo iniciado em 2015 com a criação da gerência de Assuntos Regulatórios, que passou a centralizar todas as atividades de relacionamento institucional da ISA CTEEP em uma única área, foi instituída em 2016 a Diretoria de Relações Institucionais.
Composta pelas gerências de Comunicação, de Assuntos Regulatórios, de Estratégia e Inovação e a recém-criada gerência de Gestão da Base Regulatória, a nova área fortalece ainda mais o posicionamento proativo da ISA CTEEP no relacionamento com os órgãos reguladores, em defesa dos interesses do negócio e em benefício da sociedade.
Além de manter a interlocução com as entidades reguladoras, a Companhia também atua em estreito relacionamento com associações e instituições setoriais, buscando sinergia na atuação e convergência das ações perante os órgãos decisores e, primordialmente, a preservação de condições de operação e manutenção de qualidade e a justa remuneração por seus investimentos.
Nesse sentido, a ISA CTEEP atua (considerando a participação efetiva nas associações e não somente a condição de associada) perante as seguintes organizações:
O cuidado com o meio ambiente e com a sociedade faz parte da atuação da ISA CTEEP e está expresso em sua Política Ambiental, que orienta o uso sustentável e eficiente dos recursos naturais, demonstra o comprometimento com a qualidade e a excelência da gestão ambiental em todo o ciclo de vida dos ativos, reforçando o compromisso da Empresa com o atendimento aos requisitos legais vigentes no país.
A ISA CTEEP também promove a gestão de relacionamentos sobre questões ambientais com diferentes grupos de interesse. Para isso, dispõe de canais de comunicação adequados como o Fale Conosco, conta com processos formais para gestão de reclamações e também participa de grupos externos de entidades representativas, buscando contribuir para discussões que possam afetar suas atividades e o meio ambiente.
Em linha com esse posicionamento, procura incorporar uma gestão eficaz dos aspectos ambientais nas localidades onde estão localizadas suas instalações. Entre os processos, programas e iniciativas promovidos durante o ano com esse enfoque, destacam-se:
Os investimentos com foco ambiental promovidos pela ISA CTEEP, tanto em caráter obrigatório como preventivo, totalizaram R$ 1.208.089,32 em 2016. Esses recursos são utilizados pelas seguintes áreas, que contam orçamento específico para investimentos na área ambiental: Engenharia, Manutenção (especialmente no âmbito do Sistema de Gestão Ambiental), Estratégia e Comunicação. Em decorrência da sinergia com suas controladas, alguns dos investimentos promovidos pela Companhia, como as ações educativas e de comunicação e a pesquisa de legislação, podem beneficiar também essas empresas.
Tipo de investimento | Total investido (R$) |
---|---|
Programa Amigos da Energia – Prevenção de Riscos e Relacionamento com a Comunidade (inclui educação ambiental) | R$ 470.650,90 |
Campanhas e materiais de comunicação | R$ 128.810,00 |
Estudos ambientais para solicitação das licenças ambientais | R$ 43.333,74 |
Monitoramento de fauna | R$ 78.314,00 |
Reflorestamento | R$ 28.917,84 |
Destinação final de resíduos | R$ 204.374,32 |
Obras de adequação do Sistema de Combate a Incêndio | R$ 208.275,35 |
Pesquisa de legislação ambiental | R$ 9.265,08 |
Auditorias de manutenção da certificação do Sistema de Gestão Ambiental | R$ 16.283,49 |
Materiais de estoque para atendimento de emergências ambientais | R$ 19.864,60 |
Total | R$ 1.208.089,32 |
Comprometida com sua Política Ambiental, a ISA CTEEP busca minimizar os impactos ambientais decorrentes de suas atividades desde o planejamento de um empreendimento até sua operação e manutenção.
Um dos principais instrumentos para essa gestão é o Estudo de Impacto Ambiental (*), realizado sempre que solicitado pelo Órgão Ambiental, que tem o intuito de identificar possíveis impactos advindos da instalação e da operação dos empreendimentos, o que ajuda a subsidiar o estabelecimento de compensações necessárias. Embora seus impactos sejam considerados pontuais, conforme legislação vigente, a Empresa planeja seus projetos sempre pensando em alcançar maior viabilidade ambiental, bem como técnica, econômica, social e patrimonial.
Os referidos impactos ambientais pontuais ocorrem quando há necessidade de suprimir ou podar a vegetação para montagem ou substituição de torres. Para interferências como essa, são previstas as respectivas medidas de mitigação, controle ou compensação, que minimizem consequências negativas à fauna e à flora, e permitam a aplicação de técnicas de monitoramento adequadas.
Os estudos de impacto ambiental também contemplam aspectos sociais, uma vez que o processo de licenciamento, a Companhia deve identificar possíveis intervenções em terra indígena, em terra quilombola e em bens culturais acautelados em âmbito federal (patrimônio histórico), entre outros aspectos. Assim como conduz a gestão de impactos à biodiversidade, a Empresa define as características de seus projetos de forma a evitar e minimizar seus danos sociais e potencializar seus relacionamentos positivos. Em 2016, não foram registradas implantações de empreendimentos, reforços ou ampliações em territórios indígenas, quilombolas ou com bens culturais acautelados nacionais. Além disso, não foram registradas violações de direitos ocasionadas pelas atividades da Empresa. G4-HR8
Em 2016, houve um único projeto de construção, que foi a linha de transmissão 230 kV Assis - Chavantes - Salto Grande. O empreendimento foi considerado de baixo impacto ambiental e não acarretou danos significativos na biodiversidade, em razão de sua pequena extensão, localização em área estritamente agrícola e pelo fato de ser paralela a outra linha já instalada no local (o que cria condições de compartilhamento da faixa de passagem em alguns trechos). Mesmo assim, a Empresa agiu no sentido de minimizar seus impactos ambientais, projetando torres mais altas e realizando o lançamento de cabos por aeromodelos em áreas de preservação permanente. Até o fim de 2016, o Órgão Ambiental não havia emitido a Licença Ambiental de Operação e, consequentemente, não havia determinado medidas de compensação decorrentes de supressões e podas de vegetação autorizadas – etapa que está prevista para o início de 2017.
A ISA CTEEP realizou em 2016 outras compensações ambientais, referentes a projetos implantados em anos anteriores. Por possuir uma linha de transmissão em convívio com a APA Federal da Bacia do Rio Paraíba do Sul, a Empresa realizou o plantio de 22.138 mudas em 13,28 hectares no município de Santa Branca (SP). Em razão de pequenas interferências em Áreas de Preservação Permanente (APP), geradas pela implantação de três empreendimentos, foi feito o plantio de 968 mudas em 0,58 hectares em Chavantes (SP). E por questões ligadas à intervenções ambientais decorrente de obras, houve o plantio de 205 mudas em 0,12 hectares no Parque Natural do Pedroso em Santo André (SP). No total, a ISA CTEEP plantou 23.311 mudas de espécies nativas de Mata Atlântica. Como não foi possível encontrar áreas aptas à compensação próximas ao habitat original, foram selecionadas áreas do mesmo Bioma e mesma Região Hidrográfica dos locais afetados, conforme permitido pelo Órgão Ambiental. As áreas são consideradas em restauração.
A manutenção do plantio compensatório é realizada, usualmente, por 24 meses, com atividades que contemplam roçada, coroamento, replantio, elaboração e envio de relatórios técnicos ao Órgão Ambiental. Após este período, deverá ser realizado o monitoramento, de acordo com diretrizes da Resolução da Secretaria de Meio Ambiente nº 32/2014 e Portaria da Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais – CBRN 1/2015. Os resultados são encaminhados ao órgão ambiental para comprovar a completa restauração da área, que pode ocorrer em período determinado ou até a completa restauração da área. Este é o único monitoramento em andamento sendo realizado pela ISA CTEEP em áreas recuperadas. Não há outros monitoramentos previstos para comparar a biodiversidade de áreas afetadas e recuperadas.
Para as atividades de operação, manutenção e implantação de Linhas de Transmissão, em 2016 a ISA CTEEP não gerou impactos significativos sobre a biodiversidade e habitats protegidos ou restaurados. Nas atividades relativas à conservação e limpeza das faixas, podem ser necessárias podas seletivas, em pontos específicos, a fim de evitar riscos para os serviços de transmissão e para o meio ambiente. Essas atividades seguem recomendações da NBR 5422/1985 (norma aplicável a projetos de linhas de transmissão) e possuem autorização do Órgão Ambiental.
Algumas linhas de transmissão estão localizadas em áreas legalmente protegidas: Estações Ecológica Casa Branca, Estação Ecológica Itirapina, Estação Ecológica São Simão, Estação Ecológica Assis, Horto Florestal Palmital, Estação Ecológica Pederneiras, Floresta Estadual Manduri, Parque Estadual Carlos Botelho, Parque Estadual do Juquery, Parque Estadual da Serra do Mar Núcleo Picinguaba, Núcleo Curucutu, Núcleo Cubatão, Núcleo São Sebastião, Núcleo Caraguatatuba e Parque Estadual da Cantareira. Há também uma Estação de Telecomunicações que se encontra na Floresta Nacional de Ipanema e ocupa uma área de aproximadamente 2.500 m². No total, as unidades operacionais, linhas de transmissão e estação de telecomunicações da ISA CTEEP localizadas em unidades legalmente protegidas totalizam aproximadamente 642 hectares. Não foram registrados impactos significativos sobre essas áreas. E a Empresa não possui projetos legalmente constituídos para proteção de habitats de relevância ambiental nessas regiões.
(*) Estudos de Impacto Ambiental podem ser solicitados à Empresa ou ao órgão ambiental, que disponibilizam esses documentos para consulta.
Em 2016, a ISA CTEEP conquistou redução de consumo de importantes recursos, como o gás SF6 (usado como meio isolante em equipamentos), o gás Freon (usado para refrigeração nos sistemas de ar condicionado), a energia elétrica e o diesel.
Um dos principais instrumentos para essa gestão é o Estudo de Impacto Ambiental (*), realizado sempre que solicitado pelo Órgão Ambiental, que tem o intuito de identificar possíveis impactos advindos da instalação e da operação dos empreendimentos, o que ajuda a subsidiar o estabelecimento de compensações necessárias. Embora seus impactos sejam considerados pontuais, conforme legislação vigente, a Empresa planeja seus projetos sempre pensando em alcançar maior viabilidade ambiental, bem como técnica, econômica, social e patrimonial.
Consumo energético | Unidade de medida | Sede | Regional São Paulo | Regional Taubaté | Regional Bauru | Regional Cabreúva | Total | Comportamento de 2015 para 2016 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Diesel para abastecimento veicular e gerador de energia | litros | 862,32 | 37.848,55 | 84.364,52 | 164.529,22 | 106.726,47 | 394.331,08 | 7,10 |
Gasolina para abastecimento veicular | litros | 59.831,04 | 8.427,89 | 62.749,69 | 22.787,14 | 24.920,92 | 178.716,68 | 38,09 |
Etanol para abastecimento veicular | litros | 14.523,39 | 49.117,42 | 4.481,31 | 267.989,26 | 124.537,62 | 460.649,00 | 24,95 |
Hidrocloro-fluorocarbonetos (HCFC - Gás R-22) usado na refrigeração | quilos | 36,00 | 0,00 | 97,35 | 71,50 | 128,30 | 333,15 | 1,21 |
Hexafluoreto de enxofre (SF6) usado como isolante em equipamentos elétricos (valor de reposição) | quilos | N/A | 310,02 | 433,34 | 434,35 | 232,38 | 1.410,09 | 26,68 |
Energia elétrica adquirida para consumo das unidades administrativas | Kwh | 793.211,00 | 8.810.153,00 | 6.149.346,00 | 2.860.106,00 | 11.046.144,00 | 29.658.960,00 | 7,88 |
Em relação ao consumo de combustíveis, a ISA CTEEP realiza o monitoramento por meio de sistema eletrônico, disponibilizado por uma empresa terceirizada, que captura esses dados a partir de cartões de abastecimento. Mensalmente, a Empresa recebe um relatório com o consumo da frota e pode tomar medidas corretivas, caso perceba desvios de utilização. A medição engloba 111 veículos movidos a diesel, dois geradores auxiliares e 223 veículos de frota bicombustíveis. Os veículos são alugados ou pertencem à frota de empresa terceirizada.
A partir desse sistema de monitoramento, foi possível observar queda de 7,10% no consumo de diesel (de 424.487 para 394.331 litros) e de 24,95% do uso de etanol (de 613.826 para 460.649 litros), porém aumento de 38,09% no consumo de gasolina (de 129.417 para 178.717 litros). Esse aumento está em linha com o crescimento da quilometragem rodada da frota, em decorrência de uma maior demanda de atendimentos de manutenção das instalações da Empresa em 2016.
Para o ano de 2017, a ISA CTEEP avaliará a viabilidade da substituição do uso de gasolina por etanol. Essa mudança deverá contribuir para a redução de emissões de gases do efeito estufa – o que abre uma janela de oportunidades para a Empresa, já que existem programas de compensação de emissões que oferecem créditos com valor de mercado.
Com relação ao consumo de energia elétrica, a Empresa obteve redução global de 7,88%, passando de 32.194.552 Kwh em 2015 para 29.658.960 Kwh em 2016. Em sua sede administrativa, a redução foi de 16%, por conta da substituição da iluminação de um dos andares por modelo LED – iniciativa que se estender a outros andares a partir de 2017 – e outros fatores. Também foi observada redução de 7,44% no consumo total de energia elétrica das Regionais, se comparado ao consumo de energia de 2015, decorrente de ações de sensibilização, melhorias no sistema de iluminação ou mesmo por redução no número de obras de ampliação nas subestações.
Destaque-se que a Companhia aumentou a quantidade de ativos que passaram a ter monitoramento do consumo de energia elétrica, de 69 para 71 subestações, incluindo-se a Unidade Descentralizada de Mococa (Regional Cabreúva) e a Unidade Descentralizada de Jupiá (Regional Bauru), as quais, juntas, totalizaram um consumo de 194 MWh/hora em 2016. Mesmo com essa adição, o resultado do consumo total de energia apresentou a redução mencionada.
No caso do SF6, o consumo foi de 1.410 quilos em 2016, sendo 1.157 quilos por ocorrências por vazamentos e 253 quilos substituídos por perda de características técnicas (sem emissão à atmosfera), o que representou uma redução no consumo de 26,68% comparado ao consumo de 2015, quando foram registrados 1.923 quilos de consumo de gás SF6 nas subestações, sendo 1.103 quilos por vazamentos e 820 quilos por perda de características técnicas. Em 2016, foram monitoradas sete subestações blindadas e 1.298 disjuntores ao tempo a gás SF6. A Empresa mantém as manutenções programadas em subestações blindadas, que visam ao melhor desempenho dos equipamentos e a minimização do risco de vazamento do gás SF6.
A Empresa também seguiu com a medição do consumo de gás Freon R22, que apresentou aumento de 8,12% no consumo, passando de 308 quilos (*) de consumo em 2015 para 333 quilos de consumo em 2016. Na sede da Empresa há 30 pontos de reposição de gases refrigerantes, sendo dois por andar, e quatro no segundo andar. Não há controle da quantidade de pontos de reposição nas Regionais.
Obs. 1: O consumo do Centro de Operação de Transmissão (COT) e do Centro de Operação de Retaguarda (COR) está consolidado na Regional Cabreúva.
Obs. 2: O total de 71 de ativos monitorados inclui 69 subestações e 2 unidades administrativas.
A ISA CTEEP realiza anualmente o cálculo de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa, seguindo a referência metodológica da GHG Protocol (Greenhouse Gas Protocol), que é a mais utilizada mundialmente pelas empresas e governos para a realização de inventários de GEE. De acordo com esses parâmetros, foram contabilizadas as seguintes emissões:
Total em toneladas de CO2e | |
---|---|
Diesel para abastecimento veicular e gerador de energia | 1.030,20 |
Gasolina para abastecimento veicular | 412,67 |
Etanol para abastecimento veicular | 676,71 |
Hidroclorofluorocarbonetos (HCFC - Gás R-22) usado na refrigeração | 2.698,52 |
Hexafluoreto de enxofre (SF6) usado como isolante em equipamentos elétricos | 33.701,15 |
Energia Elétrica adquirida para consumo das unidades administrativas | 237.271,68 |
Total | 275.790,92 |
Consciente da importância de minimizar seu impacto ambiental, a ISA CTEEP busca continuamente por soluções de economia, como o aproveitamento da chuva e de água dos sistemas de ar condicionado, além de conscientizar seus colaboradores.
No total em 2016, o consumo de água monitorado pela Companhia foi de 88.628 m3, sendo 23% de abastecimento público e 77% de poços artesianos. Embora os valores indiquem que o consumo seja 117,29% superior em relação a 2015, quando o consumo registrado foi de 40.787 m3 (ou seja, mais do que o dobro), esse aumento não foi necessariamente no uso do recurso hídrico, e sim no monitoramento, que incluiu 47.472 m3.
Tratam-se de novos pontos de medição em unidades já monitoradas (Subestações Santo Ângelo e Bauru) e de unidades que passaram a contar com monitoramento no ano de reporte (Descentralizada de Mococa, Descentralizada de Jupiá e o Centro de Operação de Transmissão (COT). Todo o volume adicionado é proveniente de poços artesianos.
Sede | Regional São Paulo | Regional Taubaté | Regional Bauru | Regional Cabreúva | Total | |
---|---|---|---|---|---|---|
Abastecimento público | 5.467 | 5.701 | 6.866 | 224 | 2.450 | 20.708 |
Água subterrânea (poços artesianos) | 0 | 0 | 2.249 | 45.676 | 19.995 | 67.920 |
Água pluvial | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Subtotais | 5.467 | 5.701 | 9.115 | 45.900 | 22.445 | 88.628 |
Água reutilizada/ reciclada | 0 | 0 | 7,8 | 79,2 | 0 | 87 |
Obs.: O consumo do Centro de Operação de Transmissão (COT) e do Centro de Operação de Retaguarda (COR) está consolidado na Regional Cabreúva.
O consumo na sede da Empresa foi de 5.467 m3, o que representou um aumento de 35,87% em relação a 2015, quando o valor utilizado foi de 4.023 m3. Esse aumento é decorrente de reformas realizadas no prédio e de vazamentos, devidamente identificados e reparados.
Nas subestações, o consumo apresentou uma economia de 2,9%, caindo de 36.765 m3 para 35.689 m3. A redução é influenciada por ações de sensibilização ambiental em palestras e reuniões informais com empregados e terceiros, por consertos de vazamentos e pela diminuição do volume de obras em subestações.
Sistemas de reuso de água proveniente de sistemas de refrigeração estão presentes na Subestação Baixada Santista (Regional Taubaté) e Unidade Descentralizada de Jupiá (Regional Bauru) e foram responsáveis por aproveitar aproximadamente 87 m3 de água (valores estimados com base na capacidade de armazenamento dos compartimentos e registros manuais de utilização). Há também sistemas de captação de água pluvial na Sede (adotado em 2016) e na Subestação Registro, porém ainda não há monitoramento da quantidade de água captada.
A ISA CTEEP realiza a gestão dos resíduos oriundos das atividades de operação e manutenção de suas empresas controladas, atendendo plenamente à legislação ambiental vigente. Para uma gestão eficiente dos resíduos, a Companhia dispõe de cinco centrais de armazenamento, em Bauru, Castilho, Cabreúva, São Paulo e Taubaté. As subsidiárias não possuem centrais de armazenamento próprias. Os resíduos são contabilizados em conjunto, sem segregação por empresa.
Em 2016, a Companhia deu início à coleta/ retirada, transporte e destinação final de alguns resíduos acumulados nessas centrais, por meio de uma empresa contratada e especializada nesta atividade. Os resíduos acumulados nestas centrais e destinados em 2016 totalizaram 60,84 toneladas. Esse volume contempla apenas os resíduos das Regionais, nas 107 subestações monitoradas.
Os resíduos perigosos (classe I) totalizaram a destinação de 47,10 toneladas, envolvendo materiais como embalagens plásticas, panos, papelão contaminado com óleo ou tinta, amianto, derivados de petróleo, mantas absorventes, turfa e óleo mineral isolante e lubrificante com perda de características. Do volume total de resíduos de classe I destinados, 7,36 toneladas foram armazenadas em 2016 e 48,74 toneladas em 2015 e anos anteriores. A destinação abrange os processos de coprocessamento e, no caso do óleo mineral isolante e do lubrificante, de refino. Alguns resíduos perigosos continuaram a ser armazenados no fim de 2016 e ainda no decorrer de 2017, os quais serão enviados para destinação final quando alcançarem lotes economicamente viáveis.
A ISA CTEEP não mantém monitoramento sistemático de resíduos não perigosos (classe II – A – não inertes), tais como lixo orgânico, papel, plástico e outros semelhantes, inclusive aqueles provenientes dos escritórios. Melhorias na medição serão realizadas a partir de 2017 na sede da Empresa.
Já os resíduos não perigosos (classe II – B - inertes) são parcialmente monitorados, abrangendo vidro, sucata de reatores de lâmpadas e sucata de borrachas e pneus. Foram enviadas para reciclagem 4,02 toneladas de sucata de reatores e 0,12 toneladas de vidro e 31.227 unidades de lâmpadas, sendo 6.088 descartadas em 2016; e 0,17 toneladas de baterias de níquel-cádmio (pilhas secas). Além disso, 2.791 toneladas de sucata de aço, cobre, alumínio e porcelana, provenientes de equipamentos obsoletos diversos, foram vendidas para reciclagem, o que gerou receita de R$ 1.463.866,26 para a Empresa.
A partir de 2016, iniciou-se a gestão de resíduos da construção civil em atividades de manutenção – que não tiveram volumes destinados no ano – e também de lodo biológico de subestações, que totalizou 49 m3.
A Empresa não faz monitoramento sobre o volume e a caracterização dos resíduos gerados em obras, em decorrência da implantação de projetos, incluindo reforços e ampliações. No entanto, exige contratualmente que contratadas realizem a destinação final dos resíduos de obras conforme legislação vigente. Esses parceiros também recebem orientações sobre o tema em reuniões de integração.