ISA CTEEP lucra R$ 426 milhões e cresce 63% no último trimestre

  • No acumulado do semestre, lucro líquido totalizou R$ 834,8 milhões (+47,2%);
  • Companhia encerrou o trimestre com receita líquida de R$ 1,1 bilhão (+24,7%) e investimentos de R$ 640,2 milhões (+69,6%).
 
São Paulo, 31 de julho de 2024 – A ISA CTEEP (TRPL4), líder no setor de transmissão de energia do País, encerrou o segundo trimestre de 2024 com o lucro líquido regulatório de R$ 425,6 milhões, uma alta de R$ 164,4 milhões (+62,9%) no comparativo com o mesmo período de 2023. No semestre, o volume chegou a R$ 834,8 milhões, o que representa um crescimento de R$ 267,6 milhões (+47,2%) ante ao registrado no período acumulado do ano passado.

“No último trimestre, os resultados financeiros apresentaram evolução importante em comparação ao mesmo período em 2023, principalmente pela recomposição da receita do componente financeiro da Rede Básica Sistema Existente (RBSE), pela atualização da Receita Anual Permitida (RAP) entre ciclos e pela energização dos projetos licitados Itaúnas (ES) e Triângulo Mineiro (MG), além de 67 projetos de reforços e melhorias nos últimos 12 meses”, explica Silvia Wada, diretora-executiva de finanças e relações com investidores da ISA CTEEP.

A companhia registrou receita líquida de R$ 1,1 bilhão no segundo trimestre, um aumento de R$ 220,7 milhões (+24,7%) em relação ao mesmo período do ano passado. No semestre, o volume foi de R$ 2,2 bilhões, isto é, R$ 437,2 milhões (+24,5%) acima do período acumulado de 2023. Já o EBITDA registrou R$ 891 milhões no segundo trimestre, um incremento de R$ 204,2 milhões (+29,7%) frente ao mesmo período de 2023, ao passo que a margem EBITDA avançou 3,1 pontos percentuais (para 80,1%), e finalizou o semestre com R$ 1,8 bilhão, uma alta de R$ 362,2 milhões (+25,4%) em relação aos primeiros seis meses do ano passado.

Ainda, como parte integrante do Ibovespa, as ações preferenciais (TRPL4) da ISA CTEEP encerraram o último trimestre cotadas a R$ 26,47 (+6,6% vs 1T24), com um volume financeiro médio diário negociado de R$ 86,2 milhões no mesmo período (+59% vs 1T24).

Investimentos

No segundo trimestre, a companhia investiu R$ 640,2 milhões, um avanço de R$ 262,8 milhões (+69,6%) ante o mesmo período de 2023. Do total de aportes, foram R$ 299,8 milhões na execução de projetos arrematados em leilões (greenfield) – em especial, os empreendimentos Piraquê (MG/ES), Riacho Grande (SP) e Minuano (RS) – e R$ 340,4 milhões na renovação do parque instalado (reforços e melhorias). No período, os investimentos foram ampliados em R$ 196,8 milhões (+191,1%) em projetos greenfield e R$ 66 milhões (+24%) em projetos de reforços e melhorias.

Já no acumulado do semestre, o volume aportado foi de R$ 1,5 bilhão, um crescimento de R$ 554,2 milhões (+60,2%) no comparativo com o mesmo período de 2023, sendo R$ 891,8 milhões em projetos greenfield e R$ 583,5 milhões em projetos de reforços e melhorias. No período, os valores investidos tiveram avanços de R$ 447,9 milhões (+100,9%) em projetos greenfield e R$ 106,3 milhões (+22,3%) em projetos de reforços e melhorias. Entre 2021 e 2023, os investimentos nos projetos de renovação do parque apresentaram uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 82,2%.

Entre janeiro e junho, para a renovação do parque instalado, foram substituídos 795 equipamentos, ante 672 no mesmo período do ano passado, o que representa um crescimento de 18,3%. Dentre os equipamentos estão transformadores, disjuntores, chaves seccionadoras, sistemas de proteção e linhas de transmissão. Todos têm renovação programada ao final de sua vida útil para garantir o funcionamento adequado e evitar qualquer tipo de ocorrência na operação.

“Atualmente, a companhia possui um pipeline de aproximadamente R$ 15 bilhões de investimentos previstos até 2028, sendo por volta de R$ 5 bilhões para a modernização do parque instalado, com cerca de 250 projetos de reforços e melhorias já autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e aproximadamente R$ 10 bilhões para a construção de sete projetos greenfield. Quando energizados, os empreendimentos licitados vão habilitar a RAP de R$ 1 bilhão (ciclo 2024/2025) para a companhia”, comenta Rui Chammas, diretor-presidente da ISA CTEEP.

Eventos subsequentes

A Companhia contou com a Revisão Tarifária Periódica (RTP) de sua principal concessão, o Contrato Renovado 059, estabelecendo um novo patamar de Base de Remuneração Regulatória (BRR) dos investimentos feitos em projetos de reforços e melhorias entre os anos de 2018 e 2022.

Ainda, a empresa comunicou ao mercado uma oferta pública de ações (follow-on secundário), com a venda de 93.000.000 ações preferenciais por parte da acionista Eletrobras.

“O follow-on pode ampliar a liquidez do papel, com a entrada de mais investidores. Importante frisar que o evento não altera a estratégia, a governança corporativa ou a operação da Companhia que, inclusive, mantém a sua prática de dividendos, com a distribuição de no mínimo 75% do lucro líquido regulatório”, comenta Silvia.

Sobre a ISA CTEEP

Pioneira no desenvolvimento de inovações que contribuem com a transição energética, a ISA CTEEP é formada por mais de 1.600 colaboradores e atua em 18 Estados do Brasil, operando uma rede de transmissão por onde trafegam cerca de 30% de toda a energia elétrica transmitida no País e aproximadamente 95% no Estado de São Paulo. A Companhia está comprometida em contribuir com a mitigação e a adaptação às mudanças climáticas e promove programas que geram impactos sociais e ambientais positivos (saiba mais). Seu sistema elétrico é composto por mais de 31 mil km de circuitos (cerca de 28 mil em operação e 3,4 mil em construção), incluindo ativos próprios e controlados em conjunto, e 137 subestações próprias (129 em operação e oito em construção) com tensão de até 550 kV. Seu acionista controlador é a empresa colombiana ISA, que detém 35,82% do capital total.
 
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