ISA CTEEP obtém liberação do recebimento de receita do Projeto Triângulo Mineiro e impulsiona a geração de energia renovável em Minas Gerais

  • Empreendimento contribui para o protagonismo do Estado com a transição energética e reforça a confiabilidade do fornecimento de energia no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba;
  • Com investimento de R$ 450 milhões, projeto tem quatro subestações digitais, ampliando o parque de ativos da companhia com a tecnologia.
São Paulo, 22 de agosto de 2023 – A ISA CTEEP, líder em transmissão de energia elétrica no País, obtém liberação do recebimento de receita do Projeto Triângulo Mineiro, com antecipação de 20 meses em relação ao prazo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O novo empreendimento contribui para a integração de fontes renováveis ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e impulsiona a transição energética no Estado de Minas Gerais, pois amplia a possibilidade de instalação de novos ativos de geração de energia renovável na região.

Atualmente, o Estado é líder no País em geração de energia solar, com 6,06 GW de potência instalada, sendo responsável por cerca de um quinto da energia solar produzida em todo o Brasil, de acordo com levantamento da Aneel. Ainda, a região em que está o Projeto Triângulo Mineiro tem um grande potencial de geração térmica à biomassa do setor sucroalcooleiro, aumentando a tendência de região exportadora de energia. Nesse sentido, o empreendimento contribuirá para a expansão de novas fontes de geração de energia locais, a partir dessas fontes limpas.

O projeto também reforça a confiabilidade do fornecimento nas regiões do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba, ambas em Minas Gerais, interligando os municípios de Araxá, Monte Alegre de Minas, Nova Ponte, Perdizes, Santa Juliana, Uberaba e Uberlândia. Nessa região é onde estão situadas as principais usinas que atendem, via Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN), a carga do leste do Estado. Além disso, a região já possui um grande número de linhas de transmissão em tensão 500 kV, já que é ponto de integração do SIN entre as regiões Norte/Nordeste, Sudeste e o Estado do Mato Grosso.

Ao todo, o empreendimento conta com 158 quilômetros de linhas de transmissão, com a instalação de mais de 300 torres, além da construção de três subestações e da ampliação de outra já existente. Com isso, serão quatro subestações configuradas sob o conceito de Subestação Digital, ampliando o parque de ativos da companhia com essa tecnologia, e que totalizam 1.600 MVA de potência, capazes de abastecer 350 mil residências. A ISA CTEEP é a primeira empresa do setor a desenvolver subestações digitais no Sistema Interligado Nacional (SIN).

“Com o Projeto Triângulo Mineiro, contribuímos com a descarbonização da matriz elétrica brasileira, impulsionando a transição energética no Brasil, especialmente num Estado que já assumiu o papel de protagonista nessa frente. Ainda, com as novas subestações digitais, reforçamos o nosso compromisso com a inovação no setor elétrico”, afirma Dayron Urrego, diretor-executivo de projetos da ISA CTEEP.

A companhia obteve do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) o Termo de Liberação de Receita (TLR), que marca o início do recebimento da Receita Anual Permitida (RAP) de, aproximadamente, R$ 29,4 milhões (ciclo tarifário 2023/2024), com valores a receber retroativos ao dia 14 de julho de 2023 e engloba as subestações Nova Ponte, Araxá 3, Uberlândia 10 e as linhas de transmissão de 345 kV Nova Ponte-Uberlândia 10 e Nova Ponte-Araxá 3. Para a liberação de 100% da RAP, ainda falta a conclusão da subestação Monte Alegre de Minas 2.

FACT SHEET PROJETO TRIÂNGULO MINEIRO

- Investimento realizado até o momento: R$ 450 milhões (Capex ANEEL);
- Linhas de transmissão: 158 km;
- Torres de transmissão: 300 torres;
- 4 subestações digitais;
- Potência: 1.600 MVA;
- Receita Anual Permitida: R$ 42 milhões;
- Geração de empregos durante construção: 2.000 profissionais.
 
Conheça os principais benefícios das subestações digitais:
 
  • Sustentabilidade: concebida com cabos de fibra óptica, enquanto na convencional são de cobre – reduz em 50% o uso de cabos e estruturas e, consequentemente, a geração de resíduos para o meio ambiente;
  • Robustez do sistema: amplia o escopo de coleta das informações e parâmetros, além do processamento de dados (50% mais rápidos do que em uma subestação convencional), por meio de tecnologias como fibra óptica e big data, que contribuem para que a operação seja mais confiável ao longo de todo o ciclo de vida da subestação.
  • Segurança: a fibra óptica oferece mais segurança no processo de manutenção, uma vez que os técnicos não precisam intervir diretamente e de forma constante nos circuitos, pois o trabalho é feito a partir da sala de comando.​

Figura 1 - Subestação Digital Uberlândia 10
 
O Projeto Triângulo Mineiro foi arrematado no Leilão de Transmissão nº 02/19, realizado pela Aneel.

Figura 2 - Mapa do empreendimento. Fonte: Empresa de Pesquisa Energética – EPE.

Em junho deste ano, a companhia arrematou o lote 7, em que parte do empreendimento também fica localizado no Estado de Minas Gerais e será fundamental para o escoamento de energia renovável ao transportar diretamente a geração solar do local para a região metropolitana do Rio de Janeiro, aliviando encargos na área da Subestação existente Governador Valadares 6.

Sustentabilidade:

Ao longo da obra, a ISA CTEEP implementou tecnologias para reduzir a supressão de vegetação nativa, como o uso de drones para lançamento dos cabos; desenvolveu atividades de proteção à biodiversidade e à fauna silvestre, como o resgate de animais; promoveu a economia circular dos materiais utilizados na obra, dedicando-os para o fomento da economia local; e gerou aproximadamente dois mil empregos locais.

Sobre a ISA CTEEP

Com uma equipe de mais de 1.500 colaboradores, a ISA CTEEP está presente em 18 Estados, operando uma complexa rede de transmissão por onde trafegam 30% de toda a energia elétrica transmitida no Brasil e 94% no Estado de São Paulo. Seu sistema elétrico é composto por mais de 29 mil km de circuitos (cerca de 28 mil em operação e 1,5 mil em construção), incluindo ativos próprios e controlados em conjunto, e 133 subestações próprias (126 em operação e sete em construção) com tensão de até 550 kV. Seu acionista controlador é a empresa colombiana ISA, que detém 35,82% do capital total.
 
 
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