CTEEP recupera dois milhões de litros de óleo por ano
Tecnologia usada em transformadores de transmissão gera economia de R$ 2 milhões à empresa
A CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista) vem ampliando seu compromisso pela sustentabilidade. Em 2008 a companhia conseguiu reaproveitar, no processo de transmissão de energia, dois milhões de litros de óleo mineral isolante, utilizados nos transformadores de potência e reatores do seu sistema elétrico.
Por meio da unidade móvel regeneradora, nova tecnologia que utiliza processo de regeneração permitindo ao óleo readquirir suas propriedades iniciais, foi possível reutilizá-lo nos próprios transformadores, mantendo o equipamento em operação. Além de gerar economia de R$ 2 milhões e preservar o meio ambiente sem deixar resíduos, a CTEEP foi a primeira concessionária do setor elétrico brasileiro a dispor de equipamento com esse tipo de tecnologia.
A unidade regeneradora de óleo isolante possui controles totalmente automatizados, oferecendo total segurança operacional. Os transformadores permanecem energizados durante a execução dos serviços de regeneração, sem a necessidade do bloqueio de suas proteções próprias intrínsecas (elétricas, térmicas e presença de gases).
"Como boa prática de manutenção, a CTEEP e outras empresas de energia elétrica acompanham periodicamente a perda das propriedades do óleo mineral isolante, por meio de análises laboratoriais de amostras especialmente coletadas e, em momento anterior ao estágio final de oxidação é programada a regeneração do óleo", afirma Antonio Manuel Corvo, gerente do departamento de Manutenção da CTEEP.
"Para 2009, a empresa planeja adquirir uma nova unidade móvel regeneradora e somar um milhão de litros de óleos isolantes no processo de reaproveitamento, passando a gerar uma economia de até R$ 3 milhões", completa Corvo ao falar sobre a ampliação do uso da nova tecnologia e investimento na manutenção.
O processo de inovação
O óleo mineral isolante é um produto natural, obtido a partir do refino do petróleo bruto, que em um transformador cumpre dupla função: isolante elétrico e dissipador de calor.
Durante o período de utilização, o óleo sofre perda das suas propriedades contínuas por processo de oxidação, que gradativamente altera suas características físico-químicas originais, a tal ponto que no estágio avançado de envelhecimento, perde suas funcionalidades.
Anteriormente à utilização dessa unidade móvel regeneradora, quando a carga de óleo mineral isolante de um determinado transformador atingia os limites que indicavam a necessidade da regeneração, o equipamento era desligado e sua carga de óleo removida do equipamento e transportada para uma central de regeneração, onde passava por tratamento físico-químico que devolvia ao óleo suas características originais.
Esse tipo de operação demandava um grande tempo de indisponibilidade do equipamento. Além de ter um custo muito alto para as empresas de energia elétrica, era preciso de toda uma estrutura para o transporte do óleo (geralmente volumes superiores a 30 mil litros por transformador), além de outra estrutura paralela para manter preservada a parte ativa do equipamento sem óleo. Outro entrave era o minério de calcário utilizado para promover a regeneração do óleo que se transformava ao final do processo em resíduo industrial, com inerente custo de destinação final apropriada.
Por isso, por meio da nova tecnologia usada com a unidade móvel regeneradora, a carga de óleo mineral isolante é processada sem a necessidade da sua retirada do equipamento, sendo que a regeneração pode ser realizada mantendo-se o equipamento em operação normal, e sem deixar resíduos.
Como funciona o processo de regeneração do óleo, a partir da Unidade Móvel Regeneradora, de maneira simples:
A Unidade Móvel Regeneradora de óleo mineral isolante é transportada para a subestação onde está o equipamento em operação cuja carga de óleo necessita de regeneração.
Mangueiras especiais, com dispositivos para monitoramento do fluxo de entrada e saída do óleo, são instaladas nos registros superior e inferior do equipamento.
Com o transformador operando, o óleo passa a ser retirado pela mangueira superior, dirigido para as resistências de aquecimento, câmara termo-vácuo e colunas com os elementos regeneradores da unidade móvel, e devolvido ao equipamento por meio da mangueira inferior. Todo o processo é controlado por sistema computacional, totalmente automatizado, que mantém o fluxo de passagem de óleo pela máquina constante, oferecendo total segurança operacional.
Após dois a três ciclos de circulação do volume total, o óleo mineral isolante recupera a sua condição ideal, finalizando o processo.
CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista
A CTEEP é uma companhia do Grupo Empresarial ISA, que detém mais de 37% do capital total e opera uma complexa rede de transmissão, por onde trafegam 30% da energia produzida no Brasil e 60% da eletricidade consumida no Sudeste do País. Seu sistema elétrico é composto por 12.140 km de linhas, 18.495 km de circuitos de transmissão e 102 subestações com capacidade de transformação de 43.069 MVA. Com uma extensa malha de linhas de transmissão e subestações em todo o estado de São Paulo, atende concessionárias de distribuição, consumidores de grande porte e ao exigente mercado brasileiro. Com as conquistas de novas concessões nos últimos leilões de transmissão, a CTEEP hoje está presente em doze estados brasileiros. Seu lucro líquido em 2008 foi de R$ 827,1 milhões.
Grupo Empresarial ISA
Atua nos setores elétricos e de telecomunicações. Maior transmissor de energia da América Latina, o grupo possui 37.629 quilômetros de circuito de alta tensão e mantém atividades de transporte e serviços associados, como a operação e administração dos mercados de energia. É formado pelas seguintes empresas no setor de eletricidade: ISA, Transelca, ISA Peru, Red de Energia del Peru, Consorcio TransMantaro, ISA Bolívia, XM – Compañia de Expertos em Mercados e CTEEP. Em telecomunicações, atua na Colômbia e Peru com a empresa Internexa.
Por meio da unidade móvel regeneradora, nova tecnologia que utiliza processo de regeneração permitindo ao óleo readquirir suas propriedades iniciais, foi possível reutilizá-lo nos próprios transformadores, mantendo o equipamento em operação. Além de gerar economia de R$ 2 milhões e preservar o meio ambiente sem deixar resíduos, a CTEEP foi a primeira concessionária do setor elétrico brasileiro a dispor de equipamento com esse tipo de tecnologia.
A unidade regeneradora de óleo isolante possui controles totalmente automatizados, oferecendo total segurança operacional. Os transformadores permanecem energizados durante a execução dos serviços de regeneração, sem a necessidade do bloqueio de suas proteções próprias intrínsecas (elétricas, térmicas e presença de gases).
"Como boa prática de manutenção, a CTEEP e outras empresas de energia elétrica acompanham periodicamente a perda das propriedades do óleo mineral isolante, por meio de análises laboratoriais de amostras especialmente coletadas e, em momento anterior ao estágio final de oxidação é programada a regeneração do óleo", afirma Antonio Manuel Corvo, gerente do departamento de Manutenção da CTEEP.
"Para 2009, a empresa planeja adquirir uma nova unidade móvel regeneradora e somar um milhão de litros de óleos isolantes no processo de reaproveitamento, passando a gerar uma economia de até R$ 3 milhões", completa Corvo ao falar sobre a ampliação do uso da nova tecnologia e investimento na manutenção.
O processo de inovação
O óleo mineral isolante é um produto natural, obtido a partir do refino do petróleo bruto, que em um transformador cumpre dupla função: isolante elétrico e dissipador de calor.
Durante o período de utilização, o óleo sofre perda das suas propriedades contínuas por processo de oxidação, que gradativamente altera suas características físico-químicas originais, a tal ponto que no estágio avançado de envelhecimento, perde suas funcionalidades.
Anteriormente à utilização dessa unidade móvel regeneradora, quando a carga de óleo mineral isolante de um determinado transformador atingia os limites que indicavam a necessidade da regeneração, o equipamento era desligado e sua carga de óleo removida do equipamento e transportada para uma central de regeneração, onde passava por tratamento físico-químico que devolvia ao óleo suas características originais.
Esse tipo de operação demandava um grande tempo de indisponibilidade do equipamento. Além de ter um custo muito alto para as empresas de energia elétrica, era preciso de toda uma estrutura para o transporte do óleo (geralmente volumes superiores a 30 mil litros por transformador), além de outra estrutura paralela para manter preservada a parte ativa do equipamento sem óleo. Outro entrave era o minério de calcário utilizado para promover a regeneração do óleo que se transformava ao final do processo em resíduo industrial, com inerente custo de destinação final apropriada.
Por isso, por meio da nova tecnologia usada com a unidade móvel regeneradora, a carga de óleo mineral isolante é processada sem a necessidade da sua retirada do equipamento, sendo que a regeneração pode ser realizada mantendo-se o equipamento em operação normal, e sem deixar resíduos.
Como funciona o processo de regeneração do óleo, a partir da Unidade Móvel Regeneradora, de maneira simples:
A Unidade Móvel Regeneradora de óleo mineral isolante é transportada para a subestação onde está o equipamento em operação cuja carga de óleo necessita de regeneração.
Mangueiras especiais, com dispositivos para monitoramento do fluxo de entrada e saída do óleo, são instaladas nos registros superior e inferior do equipamento.
Com o transformador operando, o óleo passa a ser retirado pela mangueira superior, dirigido para as resistências de aquecimento, câmara termo-vácuo e colunas com os elementos regeneradores da unidade móvel, e devolvido ao equipamento por meio da mangueira inferior. Todo o processo é controlado por sistema computacional, totalmente automatizado, que mantém o fluxo de passagem de óleo pela máquina constante, oferecendo total segurança operacional.
Após dois a três ciclos de circulação do volume total, o óleo mineral isolante recupera a sua condição ideal, finalizando o processo.
CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista
A CTEEP é uma companhia do Grupo Empresarial ISA, que detém mais de 37% do capital total e opera uma complexa rede de transmissão, por onde trafegam 30% da energia produzida no Brasil e 60% da eletricidade consumida no Sudeste do País. Seu sistema elétrico é composto por 12.140 km de linhas, 18.495 km de circuitos de transmissão e 102 subestações com capacidade de transformação de 43.069 MVA. Com uma extensa malha de linhas de transmissão e subestações em todo o estado de São Paulo, atende concessionárias de distribuição, consumidores de grande porte e ao exigente mercado brasileiro. Com as conquistas de novas concessões nos últimos leilões de transmissão, a CTEEP hoje está presente em doze estados brasileiros. Seu lucro líquido em 2008 foi de R$ 827,1 milhões.
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